sábado, 24 de dezembro de 2016

ANO NOVO: A HORA DE CONSERTAR O TELHADO É QUANDO AINDA NÃO ESTÁ CHOVENDO
Um ano se passou.
Passamos pelo ano ou,
Foi ele que passou por nós?
Se por nós (em nó) que possamos com amor desatá-los.
Se em nós que tenha sido como um presente com laço de fita
Passou.
Ficou pra trás.
Mas é bem verdade que também ficou em nós.
Passamos por ele,
ora adormecidos, aprisionados em pensamentos;
ora despertos, oferecendo a nossa presença à cada instante.
Bendita seja à data que une a todo o mundo numa conspiração de amor.
O calendário social se repete, nós talvez não. Participamos a cada ano de maneira diferente, já não somos os mesmos. Sorte a nossa. Já observou como uma pessoa engessada se sente?
Somos mutantes:
Na fé (como segurança interior)
No agir (não reagindo)
No pensar (desenvolvendo altruísmo)
No ser (sendo conscientes).
Numa sugestiva reforma íntima,
Se um dia foi muro, convide-se a ser ponte.
Se um dia foi torre, experimente voar até o chão e caminhe..
Se um dia foi céu, olhe para o chão e observe a superfície que ampara. A hora de consertar o telhado é quando não está chovendo.
Se um dia puder, seja você mesmo em sua melhor versão. Você pode iniciar olhando para dentro e aceitando ser quem é.
Então, ofereça tudo o que és.
Não espere nada em troca.
Abra as portas.
Que a celebração da ceia de natal seja no íntimo de cada um de nós. Que possamos oferecer em pratos limpos o que tivermos de melhor no coração -- de preferência servido na bandeja mais leve -- e ainda quente.
Desejo a todos os amigos um feliz natal e um feliz novo ano!
Com amor,
Lara Barros

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