É um menino,
Apesar de barbas feitas
Sinto o cheiro de bala de hortelã
Inebriando o ar colorido
Desse tempo ido
De calças sem suspensório
Que cobre-lhes os joelhos
Antes, violados por traquinagem
O peito coberto de pêlos
Escondidos na camisa listrada
Exibia fortuitamente dobrinhas,
Antes do tempo chegar a isso
Que pena.
O menino está aí,
Pode brincar de bola de gude
De carro de rolimã;
De empinar pipa;
Mas dentro do seu terno
Tornou-se absoluto
Ainda sorri
Porém
Esqueceu-se do abstrato.
Assim,
O menino coexiste
E nem sei se chora.
Lara Barros
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
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